Lanzoner Navegante de Outono
sexta-feira, 17 de março de 2017
AO ANOITECER
Finda-se a tarde de mais um dia e eu aqui de meus préstimos sem uso, recluso, escravizado por uma falsa aparência de força, que todo homem deve mostrar, para que inimigos temam afrontar. Saio as ruas e vendo pessoas de aparentes bons sentimentos tão nuas que ousam nada demonstrar, mal erguem os rostos para de frente te olhar. Findo meu percurso e rapidamente volto ao abrigo do meu lar e como a me consolar nessa solidão aflorada, vem uma brisa leve que se atreve e vem meu rosto beijar. Ah noites de quem já fui dono e que toma meu sono, fazendo com que madrugadas venham me dominar. E esses desejos meus, acorrentado aos teus, que já não consigo evitar. Hoje não vi o alvorecer, nem o sol se esconder e ouvindo o já desnecessário relógio, freneticamente bater com tics e tacs de enlouquecer, vejo as horas apunhalando essa tarde vazia desse tempo morno, que dará lugar a mais uma doce e bela noite dessa inspiração onde deito todos meus sonhos sempre na esperança de ter um dia melhor, pois sei que Deus há de me proteger e também de me guiar, sempre na esperança de novos olhares poder encontrar.
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