Hoje acordei, com vontade de te afrontar. Por quem me tomas tempo? Se me tomas assim tão rápido as horas, mal tenho vontade de por meus olhos neste maldito relógio que freneticamente está sempre a tictaquear , pois atrapalham até neste meu tempo de pensar. Perdem forças minhas rimas se não me das tempo de no papel as palavras colocar. Até nos meus momentos de amar enlouquecido sempre fizestes engodos para que até meu próprio abnegado siso quisesse a mim mesmo trapacear. Eu sei, não tens juízo e, até invejastes meus momentos de amores precisos que de idos mal tive o tempo de ao perde-los me lamentar. Ah como amei e não te deixei me pores indeciso nos meus tempos de muito amar. Ah! Mas uma coisa não conseguistes e de ti faço meus chistes, pois essa chama do amor que em meu coração vive, e persistente existe, não ousarás me tomar. Te faço agora saber que a mulher que eu amo, jamais esquecerei e tempo algum essa lembrança irá me tomar. Se tentares, enlouqueço e do teu mal me esqueço e não irei nunca mais te notar! Tempo te respeito por seres o senhor de todos os meus vícios, mas jamais me deixe por um fio a beira de loucuras em profundos precipícios. Faço contigo agora um acordo que tens que na pontilhada linha do meu tempo firmar. Te louvarei todos os dias se não me tomares o meu jeito sereno e doce quando no amor pensar. E que assim eu fique até meu tempo inevitavelmente findar...
Lanzoner Navegante de Outono
Nenhum comentário:
Postar um comentário