quinta-feira, 23 de março de 2017

ENCONTROS DA MENTE E D’ALMA

Foi você amor, quem aflorada, flores fez, foi você meu amor quem me fez ver as flores serem. Só sei que quando amo, se me enrosco nos sês, logo me desenrosco pois detesto os talvez. Se pós meus pés pisando levantam o cheiro doce da nossa terra umidamente marcada, dono de luas de tua serrada floresta, mateiro envolvente embrenhado nesse mato adentro, me enrosco em teus sonhos e sonho o teu sentir sofregamente. Assim como o sol nunca nasce e nem morre a vida sem você é um porre. Você faz um jardim surgir do nada com esse teu sorriso cheio de encantamento enorme. Abrem-me estradas na escuridão da noite esses teus brilhantes e adoráveis olhos. Foge-me o entendimento aqueles nossos momentos de entrelaçados sentimentos, que perseguíamos em nossos pensamentos e que aplacava o anseio quando nos beijávamos em inesperados casuais momentos de amor certeiro. Nesses encontros que procurávamos acontecesse sempre como mandavam nossos corações que dono de  nossas emoções, nos guiava sempre na mesma direção, no exato instante em que um no outro pensava em um sentir prazenteiro. Nossos encontros feitos de momentos que desejávamos não terminasse. Seria cupido que nos manipulava, ou seria Eros que nos erotizava. Não havia casualidade em nossos encontros, pois eu sabia o exato momento em que ali, naquele local estarias e bastava-me saber que de mim também sabias. Assim sentia que aquele vazio que em mim havia, logo acabaria. Seriam nossas mentes irmãs no corpo e na alma? Só sei que de repente viver sem você era banal e eu não conseguiria. Inenarráveis sentimentos que sempre mais uma vez um doce beijo feito brisa, o vento levava e mais uma saudade ficava e o tempo... Ora ele ironizava, as horas passavam e a vida sorria!.
Lanzoner Navegante de Outono




Nenhum comentário:

Postar um comentário