segunda-feira, 27 de março de 2017

LUÍZA, TÃO BEM-VINDA , ME REALIZA

Tão linda e tão bem-vinda que como refrescante brisa, passa por mim como dádiva da natureza beijando-me suavemente o rosto e pela minha boca desliza, acaricia minha alma, abranda meu coração, juntos somos rara emoção, só em te ver, ou te ouvir meu dia se realiza. Ah minha querida Luíza, tão deliciosamente humana e tão proibida, tão real em uma sintonia divina e hoje tão virtual, embora mexa até com minha sanidade, assim tão mulher, tão natural e sem pintura, pele macia e de boca rubra e doce como a fruta mais madura.  Tenho-te tão sedenta de movimentos e de aventura e, tão suavemente menina, que embora não me pertença, faço-a totalmente minha em nome de uma vida que nos une e se alinha. Fazes tudo ser tão simples mas incomum que faço dos meus pensamentos os teus e faço dos seus os meus, não somos dois, somos agora um. Venha agora ou ao romper da aurora, assoprar em meus ouvidos esse teu amor feito de gemidos, que não são de dores, são divinos vícios seguidos de bons sabores nesse teu beijo, que em minha mente se eterniza minha Luíza. Hoje em meus devaneios esse é um nome que carrego e uso tanto como se já fosse verbo em minha mais doce emoção. Então eu digo, Luíza, eu queria até morrer de amor contigo, no paraíso e, se no amor não devem existir nós a desatar, eis que todos somos livres para amar e o nosso pensamento pode possuir asas e pelo azul do firmamento sentir que esse mundo é nosso e mal algum pode nos alcançar. E se é mesmo um coração isso que carrego no peito, pouco me importa da sociedade o conceito, sigo meus planos e faço o que para mim é perfeito, pois quem não usa a liberdade que tem, nunca será feliz direito. Se for pecado amar assim, que me puna o tempo por possuir tal defeito. Penso que não pode haver lei no mundo que proíba essa paixão e se me engano então, somente a Deus  devo pedir perdão!  
Lanzoner Navegante de Outono




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