segunda-feira, 27 de março de 2017

JOGO DE AMOR

Aqui preso nesse viciado e eterno jogo da vida. A croupier apenas me observa, não vai nela qualquer emoção e você que apenas observa não pense que eu tenho do jogo todas as cartas á mão. As únicas cartas certas que tenho são de amor no coração e é assim que pretendo sonhar e jogar esse jogo sendo apenas um eterno amador em ação. Mas se for você minha bela aposta não me canso de apostar, pois a muito tempo que andas em minha retina a brilhar. Não temo adversários que contra mim vão jogar, tenho como trunfos apenas o meu silêncio e o meu jeito com gosto de promessa de amor sem trapaças no olhar. E se o acaso me fizer perder, não me julgue um perdedor, apenas empresta-me teu respeito para que eu torne a jogar. Sou um mero sonhador que insiste em no amor apostar e insisto pois nesse jogo não acredito em azar. Mas se  novamente eu me perder, tente acreditar, tendo agora como última chance apenas teu amor, prometo que seremos dois a ganhar. Te levarei aos mais demorados e incomuns sonhos que ninguém jamais ousou imaginar. Te pagarei assim desse jeito todas as moedas desse amor sem jeito que você ousou me emprestar. E tendo você, meu mais desejável prêmio, abandono de vez esse jogo da incerteza. Agora meu único vício é você,  minha mais feliz boemia nas noites de amor nessa nossa sorte de carta marcada, de amor delirante na indisfarçável alegria de amantes. Abandono portanto aqui essa vida de jogador de antes, desejando que assim também lhes sorria a sorte meus caros principiantes.
Lanzoner Navegante de Outono




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