domingo, 26 de março de 2017

ETERNO APRENDIZ DA LIÇÃO MAIOR

Imprevisível e indefinido como vê o autor de poesia ou poema, definem-na de várias formas, de incontáveis maneiras e de tantas nuances, torna-se irremediavelmente impossível matizá-la em um mero sentido, de breve contexto ou  romances, plena! Não há  sons ou matizes na aquarela que a descrevam assim tão bela, pois dita pelo reles mendigo ou poeta, pelo réu ou promotor, ou até mesmo humildemente narrada por este humilde e desconhecido “escritor”, quem pode afirmar estar certo de que já fez ou deu a ela a dimensão já sentida,  se as vezes ela segue na vida sem fazer na verdade sentido igual, mas que ao sentir, sabe que é esse  o sentimento primeiro e natural. Não! Não me perdi! Chego como orgasmo ao final! Estou a falar da palavra e do AMOR! A palavra mais pronunciada no mundo e que em todos os idiomas, tem apenas um único significado. Sentimento universal! Então como amor que de repente acontece, incontrolável e sem donos, carrega-nos no trem da vida, onde hão de passar por onde já se passaram em mim, breves ou demorados outonos, sempre a receber doces e suaves brisas a embalar-me nos sonhos de liberdade que me enleva, levado no balanço das folhas que suavemente deslizam pelo ar sem destino, até descansarem no chão, onde pensando em ti me deito, doce e suavemente a relva! E assim vivendo apenas a minha verdade, que é a verdade de quem ainda sonha, eu tento ser feliz, achando saber amar, assim como julga saber o pai, o filho e sua doce mãe, o amante e até a meretriz! querendo  de fato saber, mas intimamente sabendo assim como todos os outros sabem... Mas não conseguem dizer: SOU UM ETERNO APRENDIZ
Lanzoner Navegante de Outono




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