quinta-feira, 23 de março de 2017

DILEMA

Estranhíssimo e predileto dilema, já não sei se me perco a noite em boemias ou me debruço aos livros de poemas, embalado pela inspiração. Tendo na mente as palavras de amor que me vem em frases dispersas de preciosos dias de amor vividos, que me vejo em pensamentos perdidos, obrigado a juntar rimas empunhando a pena que molho em tinta cor de sangue  que reluto em no papel escrever. O que tenho nas mãos não são sonhos ou ilusão, são verdades diluídas no tempo transformadas em emoção. Mas nem tudo que me vem a mente vem também do coração, então recuso-me a descrevê-las. Assim como saudades sempre serão saudades, que sejam as palavras no presente do passado e no futuro, assim como o perdão não solicitado por orgulho, pedras de amor atiradas que  jamais voltarão, ao se encontrarem com a rigidez do mais alto muro da solidão. Nunca o ultrapassam, se perdem no chão e pedras iguais não há como reavê-las, os momentos de amores vividos jamais serão perdidos, pois elas as lembranças não há como modificá-las, nem tampouco esquecê-las. Fazem parte da vida e para muitos do viver é a razão. 
Lanzoner Navegante de Outono


https://www.youtube.com/watch?v=x1Lpzqig2Pc

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