Em desertos caminhos por onde andei, foram nas curvas que me deparei com demorado anoitecer, carregando na mente apenas a lembrança de você e essa vontade de não mais te querer. Só arvores para mim se curvaram reverenciando essa minha inútil solidão e foi nesse insistente caminhar, vendo as belezas do lugar que forcei meu coração a somente a natureza amar e finalmente te esquecer. Quando voltas a minha mente, para não sofrer novamente, vejo como é linda a relva todo dia e o orvalho ao amanhecer. Agradeço então todo dia ao Onipotente Senhor meu Deus por fazer isso acontecer! Mesmo assim desde muito carrego comigo tua foto junto a imagem da santa de minha devoção, muito tempo em nós passou mas em minha lembrança a tua doce imagem não. Eu faço uso dela nos momentos difíceis e dela que recebo a minha necessária calma. Sempre te amei e se te rever posso não reconhecer teu rosto, mas reconhecerei tua sempre doce alma. E com toda a ternura que ainda resta neste partido coração, apenas o mais sentido perdão vou te pedir e dizer que o maior mal que cometi, foi quando disse não te amar e lamentavelmente menti. Portanto, se sofri, mereci!. É certo que foi o tempo senhor da luz e do vento que nossos caminhos mudou. Enviou vento forte as árvores envergando suas ramas, escondendo trilhas por onde esse teu amor andou. Meu amor foram curvas talvez inoportunas que nossos caminhos mudou. Mas o sentimento que tinha que ficar não sabia fazer curvas e simplesmente em nossas mentes ficou!
Lanzoner Navegante de Outono
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