Uma longa exagerada e deliciosa ansiedade, uma fusão de mentes em comunhão de sentimentos, breves momentos de insanidade, um encontrar de corpos em chama que queima de ardor esfuziante. Uma breve harmonização no éden, uma demorada pulsação, uma corrida veloz do sangue em nossas veias sem freio. É um que de acordada inconsciência. Uma igualdade em sussurro e o êxtase do prazer puro e inteiro. Corpos em demorado abandono, corações fortemente a toar, saciada a fome do corpo sublima. Breves momentos de euforia seguidos de uma jovem alegria, uma dependência que não termina. Ao final já entra em cena uma saudade que toma nossos corações, entorpece e fascina. Agora acorrentados ao silêncio que castiga, uma troca de olhares que novamente convida. O Amor é um beco sem saída, é um viver apartado da vida. É um prazer que teima em fazer sofrer, enlouquece, alucina. É essa loucura de sentir falta de quem está a pouca distância de nós, é uma dependência saudável deste amor teimoso, que aparta mas não termina.
Lanzoner Navegante de Outono
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