sábado, 18 de março de 2017

AMOR, NÃO SE FAZ

Não seja controverso, amor não se faz, acontece e só se percebe quando faz olhares se encontrarem movidos pelo acaso e sem motivo algum. O ápice é o côncavo e o convexo tendo que ser todo o amor anexado fazendo de dois apenas um. Beijo de amor é o vento que mexe com tuas entranhas que te levam ao paraíso sem que vás a lugar algum. Que me importa do mundo a idade ou qual o peso de minha sobriedade, sem amor não há felicidade. Assim, qual peso há no vento? Nenhum! Que soprem sobre nós brisas leves a acalentar os corpos que de todo amor se atrevem. E que ponham nossos pensamentos a vagar e, assim sem que percebamos, eles se juntem para que algum poeta de boa verve  os possa encontrar! Quero sempre sentir-me nessa felicidade de amor em igualdade! Quero que nesse gosto sempre esteja um pensamento ou um verso meu. Mesmo que de todas as atenções algum de nós ande aflito, pois sem notar os seus sentimentos perdeu. Porque escolhestes a mim tempo insano, nesse universo que não é pequeno, dissertar sobre esse tema, tão único e terreno. Logo eu que posso ter sido desse fruto o mais doce néctar, o meu melhor remédio, mas posso também ter sido o teu pior veneno? Sempre somos uma escolha priorizada em momentos! Nós em amor podemos sempre ser mais e escolhemos padecer e sempre ser menos, sem planos nem plenos. Ora! Sejamos humanos ao menos!
Lanzoner Navegante de Outono




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