Lanzoner Navegante de Outono
sábado, 18 de março de 2017
A ÚNICA LIBERDADE QUE HÁ
O amor é a mais pura, verdadeira e única liberdade. É a mais sublime emoção que voa como o pássaro melhor alado; atravessa oceanos, voa sobre montanhas, percorre cidades, sobrevoa os vales e faz ficar sempre verde e rente toda a relva do prado. Só não foi e não será feliz neste mundo, quem nunca foi amado. Certamente não foram felizes no passado, aqueles dos contos de fadas com casamento arranjado. Se o amor realmente te toca, presto! Te põe totalmente encantado e os olhos que os teus encontrarem se porão igualmente apaixonados. Por mais caminhos que eu percorra, não permita Deus que eu morra sem que meus olhos o tenham encontrado. Adentrarei virgens matas encararei de frente a exuberância da natureza, dela colherei fragrâncias para ao meu amor ofertar, darei de ombros as feras e elas não me ferirão, pois as afastará a força que há neste meu coração. Peçonhas não me atingirão, pois minha pele foi ungida pelo Senhor da Salvação. A verdade não faz curvas e será nela que vou caminhar. Desdenharei de castelos e de toda a riqueza que venham me ofertar. Só o amor transpõe os mais altos muros da intolerância e da maldade que em um mundo desumano anda a imperar. E como só ousa quem tem coragem de ousar, ultrapassarei obstáculos para encontrar afinal o lago do amor que só há, nos olhos onde habita toda doçura e beleza que um dia ousei sonhar. Farei então meu último mergulho e para sempre então nesse teu coração irei habitar.
Lanzoner Navegante de Outono
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Lindo poema acompanhado de boa música.
ResponderExcluirParabéns poeta!
Sonia Aparecida Volpi.
Por mais caminhos que eu percorra, não permita Deus que eu morra sem que meus olhos o tenham encontrado,bjuss....Pimentinha
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