sexta-feira, 17 de março de 2017

A PROCURA

Procurei em vão entre as estrelas,  não  consegui te encontrar. Embrenhei-me entre brancas nuvens e tu  não estavas lá. Fui à paisagens deslumbrantes e prazenteiras e ali já não pude te ver.  Segui fontes e nascentes cristalinas que correram sem me dizer. Perguntei aos pássaros em seus ninhos e deles não ouvi um pio. Mergulhei profundamente em mares revoltos e de ti nem um vulto. Atravessei Rios, aprofundei-me em mares, desbravei matas e matagais. Sempre no intento de pelo menos saber onde seus pés andaram a pisar, mas do tempo não recebi indulto. Que tolo fui, onde poderia eu encontrar com  facilidade alguém tão fugaz. Já havias passado entre as estrelas e delas emprestado o brilho do olhar. Das nuvens emprestastes a candura.  Das paisagens essa beleza contumaz. Dos pássaros a leveza. Das fontes a pureza em profusão. Dos rios, mares e matas, a sutileza e toda essa nobreza que em ti é aparente,  mas na verdade eu já a carregava comigo, estavas em meu coração tão presente. Hoje sei que não precisarei ir tão longe, e é para mim evidente. Que aqui virtual comigo estando, é aqui que hás de ficar em mim, para sempre. E aqui és somente minha. Deixo-me então extasiar quando com tua  sutil presença puderes me brindar.  Fica portanto com Deus! Aqui ou em qualquer lugar. Espero que sempre saibas aceitar minhas homenagens, sem fazer de mim mal juízo. Pois minha única intenção é ser teu leal, sincero, virtual e sempre consentido amigo! Que apenas gosta de escrever, ainda não é louco, mas é dono de sentimentos reais ou ambíguos! De que me adiantaria viver se não achasse na vida uma sina, um amor, uma doce amizade, uma linda mulher que alegre-me os olhos fazendo o brilho da paz pairar assim em minhas retinas. Que a felicidade seja tua e as alegrias minhas.
Lanzoner Navegante de Outono





Nenhum comentário:

Postar um comentário