segunda-feira, 27 de março de 2017

JARDIM DE SOLIDÃO

Hoje vejo neste meu imenso jardim de solidão, que até a admirável  e mais exuberante rosa vermelha, que um dia já foi um mero e frágil botão, mostra-se forte e rija e não precisa mais de proteção! Benditos sejam seus espinhos que as protegem tanto assim! Só quero e devo agradecer hoje, o prazer e alegria que essas amigas proporcionam ao meu coração, dando-me a oportunidade de ter em minha página tantos meigos olhares, dom que lhes foi concedido por Deus em um momento único de sublime inspiração. Olhares que já inspiraram tantos versos  de admiráveis canções. Mulheres de fases que mesmo em breves momentos, vivem todos os seus sentimentos com muito amor em ternuras! E por mais emocionais que sejam, isso as fazem pra mim tão puras! Algumas já se viram tentadas a abandonar-me, mas ouviram a voz do coração! Tenho muito que agradecê-lo pois não quero minhas flores, fora do alcance de minha visão. Sem elas, o que seria desse pobre e branco jasmim? Estarei sempre em você, se você estiver em mim. Não gire nunca o dial, quero estar sempre em tua sintonia mesmo que virtual! Perdê-las talvez fosse agora, antecipar o meu fim! Fiquemos todos com Deus e tenhamos belos dias afinal! Perdoem as rimas pobres que faço agora, acontece que o tempo já é para mim tão veloz e eu ando já tão lento! Fiquem com Deus e com a grandeza do firmamento! E já é tão leve o breve que se escreve, que não sei se devo a poesia ou se ela me deve! Duram instantes que parecem dias. Acabo de fazer e refazer e meu senso crítico me diz serem assim tão vazias! Que não sei se devo Concordar com meu senso, ou pensar que anda ele a exigir de mim em demasia?  
Lanzoner Navegante de Outono



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