Lanzoner Navegante de Outono
quarta-feira, 15 de março de 2017
A, DE AMOR A DIVAGAR
A esperança é um grande vício, a paixão uma imensurável loucura, a saudade é o peso leve de uma lembrança que marca alguns indícios de um tempo em que quando dois eram um, em que houveram momentos de carinhos trocados e além do comum muita ternura. O amor é simplesmente se perder e não querer mais se encontrar. É achar que se tem aquilo que sempre se sonhou um dia, é uma abertura em nossa razão, preenchida pela emoção de viver entre a realidade e a fantasia. Quem me dera enlouquecer de amor, disse o poeta já enlouquecido um dia. Aqueles que tem a vida como perdida, se não foi por perder seu grande amor, foi por inutilmente deixar de amar, quem mais marcou dias em seu agora inútil calendário da vida. Aí então cabe a coragem de apenas acreditar, que o amor sabe onde mora a saudade, sua idade e seu pesar e só ele pode fazer a sua esperança voltar. Tão certo como o rio enfrenta tudo para ao mar chegar, este por sua vez na força de suas ondas, tanto leva como vem buscar. Ah! Se pudesse escolher. Escolheria ser apenas as espumas brilhantes ao final das ondas, que se esparramam pelas praias e ali permanecem fazendo vida em qualquer lugar, seria apenas mais uma suave fragrância com cheiro de amor a eternizar!
Lanzoner Navegante de Outono
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