sábado, 29 de abril de 2017

SEMPRE MINHAS TUAS BREVES RIMAS

Se nas águas de meu turvo riacho te espelhas, tenho também o direito, de na imensidão do azul do teu céu, ver-te dar brilho às estrelas! Tu serás sempre minha mesmo que não queiras, pois já beijei a madrugada, amanheci em ti esperando o alvorecer, verei no entardecer o  avermelhado sol se por e ainda hoje a luz da tua lua ainda hei de falar de amor. Esparramarei olhares as estrelas tentando todo esse brilho emprestar, para que possas ver isso tudo, pintado em meu apaixonado olhar. Deixa que essa timidez sem graça que as vezes tardiamente passa, jamais possa de fato te atrapalhar e que na verdade eu possa alcançar nosso olhar naquela mesma praça. Me contento viajar em sonhos na aquarela que da tua imagem fiz, para que nestes sonhos  possa simplesmente navegar junto a uma foto sua pendurada em uma parede de tela comum. Pois hoje já me vale mais fantasiar sozinho que sofrer por não sentir amor nenhum. Deixa que não rimem mais minhas breves poesias, pois já me basta a lágrima presa na incerteza de saber se serão também meus os seus bem aventurados dias.
Lanzoner Navegante de Outono



Um comentário:

  1. Boa noite poeta,vim visitar seu Blog,gosto demais das suas poesias.Bom domingo,bjs.
    Sonia Aparecida Volpi.

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