O auge da beleza está no sublime momento que mente e coração se fundem para exprimir um sentimento que parido a felicidade traz. Amor, sentimento que se manifesta sem palavras. Desnecessário portanto para descrevê-lo o uso de boa verve. Apenas o poeta as vezes mesmo sem conhecê-lo em seu todo, sobre ele com falsa destreza o descreve com teor belo e profundo. Existem aqueles que ainda sofrem, por ainda não o haverem possuído a fundo. Alguns loucos em vão ainda o procuram. Porquê? Se ele mora no coração de todos e sempre habitou o coração do mundo! Mente quem diz que mata em nome do amor. Em nome do amor se perdoa, apenas se ama, se pinta, se compõe canções, explodem sagradas e loucas emoções, que se manifestam ou se calam. Há tanta pureza nesta pequena palavra, que só aos anjos deveria ser permitido usá-la. Ninguém jamais o perderá em definitivo. Até o mais cruel dos homens ainda vai em algum momento da vida e por qualquer que seja o motivo, usá-lo como único e real lenitivo. Vivemos perdidos em tramas sempre nos enredando e com nós a desatar. Mas devemos saber que apenas o amor o tempo não nos pode tirar. É o amor a nossa definitiva jornada! Quantas horas santas de vezes tantas com o amor proibido preso a garganta, tivemos a voz embargada querendo ao mundo gritar. Mas a terrível voz da consciência ignora o que diz o coração e sempre nos faz sufocar. Com o sentimento preso ao peito a formosa lua ao se aproximar do por do sol murmura: Eu te amo mas não devo e nem posso te olhar. O sol já entregue ao se por em rubor profundo, apenas diz: Jamais nos encontraremos, mas sei que para todo o mundo vais sempre brilhar !
Lanzoner Navegante de Outono
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