domingo, 2 de abril de 2017

OBRIGADO SENHOR PELA CHUVA

Chova chuva que não te quero turva, venha fria pra arrefecer a quentura que mora nesse meu coração acolhedor de doces aventuras. Venha feito enxurrada varrendo   essa falta de sonhos dos que sofrem dessa tortura, que é o desamor esparramado quase sem vida em sua longa estrada de amargura. Venha forte e fria banhar todos os rios de alegria, daqueles que esperam sempre por um melhor dia florescer em seus jardins de incertezas. Venha que quero ver em seu leito fluir forte a correnteza, trazendo sempre mais vida à toda mãe natureza! Enfim mulher deixa eu te amar e matar minha sede na água que já escorre morna nesse teu rosto tão suave, tomando conta desse corpo de tão bem afortunados contornos, que em meus devaneios sem pedir licença mora como se em meus pensamentos não houvessem donos.
Lanzoner Navegante de Outono



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