Os sinos soam alegremente no alto da torre da igreja matriz, eles sempre anunciam que nas badaladas do entardecer é sempre a hora que se quer ou quis. Por um breve momento, desatento deixo de ouvir o som da professorinha riscando na lousa o barulho do giz. Em meu caderno apenas o desenho de um esboço que é o da musa da poesia que na minha juvenil idade me diz: Que há sempre a hora certa para ser feliz. Os sonhos e a vida ainda passam devagarzinho se espalhando pelo meu caminho bem diante do meu nariz. O platonismo de meus sentimentos vão de encontro a minha garota querida pelos versos rimados que sempre lhe fiz. Sou escravo desse meu pensamento de emoções viajantes, que insiste em me levar onde anda a menina de olhos tão limpos e raros como dois lindos diamantes, faz em nós tão lindos esses encantamentos juvenis. Encravados neste rosto de pele macia e morena, nariz afinado e boca pequena, com lábios que só a juventude tem. Esse sorriso tão branco que encantam esse jovem que vai sem planos que não sejam o de sempre poder saborear o doce sabor do amor e a ele brindar. Há que bem me faria ter as asas dos sonhos da verdade, para estar certo de que ao paraíso a tua vida havia te levado. O amor da juventude é o mais gostoso amor pra se ter e pra se doar e docemente se entregar apaixonado. Sempre queremos juntos estar, não importa o lugar, longos olhares apaixonados, beijos curtos, rápidos e demorados em abraços aconchegantes e apertados. Ah! Quanto perfume paira no ar depois de um jovem casal se amar com a força e maciez da inocente puberdade. Quem não sabe que o amor quando é puro e primeiro é como a única verdade. As vezes pode até causar danos, mais dura na lembrança pra toda a eternidade.
Lanzoner Navegante de Outono
O platonismo de meus sentimentos vão de encontro a minha garota querida pelos versos rimados que sempre lhe fiz. Sou escravo desse meu pensamento de emoções viajantes, que insiste em me levar onde anda a menina de olhos tão limpos e raros como dois lindos diamantes
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