terça-feira, 11 de abril de 2017

QUANDO O AMOR É LOUCURA

Meu inexplicável amor louco, onde o tudo ainda era pouco, deste doce sabor de o tão bem sentir, sabia. Louvava-se o demorar do tempo, assoprava o vento e fazia de brisas ventanias e o ar que se respirava acalmava os longos beijos  onde  o prazer de viver se fazia. Um jeito tão louco e incomum de viver e sentir, como se nada mais em nosso entorno havia. Você estava ou não estava onde sempre te encontrava, minha lembrança te achava e dessa boca leve e tenra e de sorriso solta em mistérios que jamais previ, eu provava e assim enlouquecia, dizia até breve a saudade me entregava aos prazeres da idade onde do amor sempre era o dia. Provei tanto deste licor, embriagaste tanto e totalmente de amor os meus sonhos, que só vejo seu rosto, seus olhos, sua boca e seus cabelos. Hoje já não te encontro em sonhos, sorri, me beijas e foges totalmente perdida em meus mais terríveis pesadelos. Amanheço em sobressaltos desse tempo que já não é meu. Esta já não é você e este sonho parece que já não é mais o teu. Você já não pode viver em mim pois nossos momento que eram só nossos, o tempo os tomou e depois os perdeu. Que tristeza me dá da saudade de acordar e ver que você era minha, estava ali e nada se perdia, era você  e era eu.
Lanzoner Navegante de Outono




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