Quando chegar o verão eu quero pouca roupa, liberdade no corpo e de beijar tua boca, quero leves roupas e beijos não podem ser breves, porque breve já é a brisa que por sobre nós desliza. na força desse amor tão forte, que do tempo não dobra esquinas e pleno se realiza. Essa é a riqueza que me deu a nobreza de ter essa sorte. Eu desta vida jamais serei presa, pois não tenho palavras na boca presa, detesto surpresa de qualquer sutileza, que eu não possa perceber. Essa vida é minha e só comigo caminha, Deus e quem de fato me quiser. Sou homem de decisão insolúveis quando o assunto é mulher. Mas o tempo já me ensinou que ninguém é de fato de sua vida único dono. Por isso me entrego as minhas verdades e nelas desenho minha ida e também o meu retorno. No dia prevejo toda sorte e alegrias de felicidade sem trama, mas quando anoitece as vezes a solidão aparece e nem minha sombra na escuridão me acompanha. Sou apenas mero ser, sou gente, sou a Deus temente e da vida sou tenente! Quando o verão chegar, quero um oceano pra navegar e brisas de marear para meu pensamento me levar, onde você mulher sem mistérios e sem segredos, estiver a me esperar. Então neste mar de felicidade iremos juntos mergulhar. Já livres de qualquer medo nessa vida isenta de tormentas, possamos caminhar de mãos dadas, misturados a branda chuva que sobre nossos corpos quentes cai, enquanto as brancas espumas das ondas do mar nos trazem toda a benção de um amor de verdade e de eterno apaixonar.
Lanzoner Navegante de Outono
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