Senhor obrigado por ter dado as mulheres belos e diferentes sorrisos; feito luzes a brilhar em múltiplas cores em perspectiva de infinito. Aliás só tu poderias tê-las feito, quem mais possuiria tamanho poder; de as equipar com traços tão perfeitos, tudo nelas de se ver é tão bonito; que misturam-se em mim vários sentimentos que me fazem enlouquecido e aflito! E creio já não haver cura pra isto, quanto mais as vejo, mais encantado eu fico. Hoje posso até dizer-me feliz, mesmo não tendo no bolso um níquel sequer; Obrigado Senhor! Sinto-me um milionário, gostando tanto assim de mulher! Umas a sorrir mostram no canto dos lábios lindas e delicadas covinhas! Outras sorriem de um jeito ao sair e de outro ao serem bem-vindas! Umas mostram sorriso largo e profundo, como se fora delas o mundo! Outras carregam a vida inteira aquele meigo sorriso de menina. Dúvidas me atormentariam na escolha da mulher certa e ideal! Seria a morena trigueira de gestos leves, cabelos lisos e negros? Seria a loirinha peralta que provocante nas ponta dos pés caminha? Seria a mulata ou a negra fatal que leva na canela um balangandã? Seria a ruiva branquinha de pele tão suave e delicadinha? Sei que dessa incerteza talvez morreria tantã. Que se cumpra então minha sina, seja hoje ou amanhã, mas senhor não me proíbas de provar nem que seja em sonhos, uma última vez deste fruto proibido no éden, dessa tão bela e deliciosa maçã.
Lanzoner Navegante de Outono
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