Contornos, perfeitos contornos dessa linda boca, que tem um céu de magia e que quarda tantos loucos beijos mornos, que era só o que o poeta queria. Vejo o dourado do sol raiar nesses cabelos da cor do trigo, que meu imaginar de te possuir é meu castigo a rebeldia. Fugidias, palavras fugidias, que não deixarei jamais escapar nas asas da fada azul da imaginação que o bom poeta alimenta e auxilia. Corto ora correntes, correntezas, desses rios de amor que em meu peito habitam e afrontam sem querer toda sua radiante beleza. Vá, bata essas tênues asas azuis de tanta leveza. Oque me resta fazer senão te amar, que é a minha única e interminável certeza!
Lanzoner Navegante de Outono
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