Estou a um passo de abraçar o futuro, abandonar o presente transformando-o em passado. Mas e se o passado continuar presente como as vezes acontece, principalmente em nossa mente, Isso me deixará satisfeito e consciente? E o futuro que me aguarda a cada passo, será melhor que o presente onde a realidade e a incerteza latente me faz assim tão inconstante. Atenderá o futuro ás minhas expectativas ou afastará mormente o presente e cada vez mais a juventude de outrora, deveras inconseqüente. O que fará do amanhã, a não ser mais o futuro e sim o presente e como poderei ter a certeza de que atenderá o que para mim hoje, são necessidades prementes? Só espero que essa loucura não seja permanente, nem que o tempo continue a passar assim tão rapidamente. Que esse passo adiante me leve por caminhos brilhantes, de momentos radiantes, de alegrias constantes, a fim de que eu e você nesse mundinho passante, em seus movimentos de rotação e translação, sejamos felizes á todo momento constante. Ouço então esses imbecís ditados populares inúteis: Dê tempo ao tempo. ( Como podemos dar tempo ao tempo se ele não nos dá tempo?) De um passo de cada vez. ( Só podemos dar um passo de cada vez. E se dermos dois passos também serão um de cada vez, caso contrário será um pulo) O que passou, passou. (É claro que o que passou, passou e o que ainda não passou, passará) Ora bolas! Que se dane o tempo, darei todos os passos que minha vida determinar. Apenas imaginem se em todos os casais enamorados, ninguém ousasse o primeiro passo dar, que maldade. Se houver um abismo a minha frente que meus olhos não possam avistar, espero que o tempo possa parar e eu possa voltar e dar todos os passos sempre na direção da felicidade e aos falsos profetas apenas uma das mãos abanar.
Lanzoner Navegante de Outono
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