Se de repente me vejo em teu olhos, sei que temes me amar, mas quando te vês nos meus sei que podes se amedrontar, pois neles guardo o perfume das flores e toda a força do mar. Se sou Navegante de Outono nos seus olhos irei navegar. Nas noites mais estranhas te darei beijos que te penetrarão as entranhas e assustada meu peito arranhas vivendo sonhos de se enamorar. Te darei momentos de felicidades tamanhas em noites que jamais esquecerás. Mas se notares esses olhos tão diferentes, posso te explicar. Com um de ti me enamoro, com o outro te faço se apaixonar. Mas se me abandonas sem resposta, se vira de costas e vai em outra direção. Simplesmente se esquece que ainda carregas em tuas lembranças junto das minhas preso no livro da mente nas entrelinhas o meu sempre apaixonado coração. Mas um dia quando estiveres só, perceberás... Que não destes tempo para que eu te mostrasse toda a minha face e que minha rimas juntasse e te ofertasse todo o meu carinho em uma poesia, um verso ou uma prece, tudo em uma única canção. Se essa oportunidade me davas, logo perceberias que esse sujeito exageradamente estranho que ao teu lado estava, seria quem te faria feliz te amaria e te deixaria perdidamente apaixonada. Mas se de repente resolveres voltar, então volte mas sem ter medo de mais nada. Estarei novamente na Praça da verdade de quem sonha ou na Alameda daqueles que do amor não temem nada, situados, à praça dos que nada estranham... Enquanto o amor faz sua jornada
Lanzoner Navegante de Outono
Nenhum comentário:
Postar um comentário