O amor são olhos que te seguem, te perseguem e raramente você os vê como devia ver, Mas quando você menos esperar eles te invadem antes que possas perceber. Ele o amor se encarcera por livre iniciativa em um lugar sem portas que reside em você e já te põe cativa, absorvendo suas decisões com dupla iniciativa. E de repente te apaixonas e nada te importa mais. Nem se são 7 as notas musicais ou os pecados capitais. Só queres saber de alguém mesmo que esse alguém em algum momento nem tenha por ti sentimentos iguais. Amor coisa que em algum momento nos falta, coisa que se quer por querer e que algumas vezes se quer esquecer, mesmo que não o esqueça jamais. Na verdade sobre o amor apenas o que se pode explicar é... Amor só é amor quando é dividido por dois e assim sendo vivido em par. Ora, vamos! Te acalma. O amor aliado do tempo, te levará tão distante que talvez já nem entendas as palavras que tua própria alma quiser lhe falar. Aí o que te restará é a certeza de que pelo menos uma vez na vida esses olhos conseguiram te encontrar. E hoje em todas as noites vazias sem luar, sonhas novamente esperando que esses olhos venham só mais uma vez , te possuir, te dominar, até que te percas de vez e não queiras mais que te abandone esses olhos de tanto amar. E embora pelos seus poderes possas temer novamente se encantar, mas sabes que eles são teus amigos e sempre que deles precisares eles estarão onde os quiseres encontrar.
Antonio Carlos dos Santos
Lanzoner Navegante de Outono
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